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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção.
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Chave de Leitura - Maio


PRODE
Projeto Diocesano de Evangelização
LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS - LECTIO DIVINA – MAIO - 2012
 
(para ser realizada antes da Semana da Unidade)
Chave de Leitura de  Mt 28,1-15


1. Estamos vivendo o Tempo Pascal, já nos preparando para a Solenidade de Pentecostes, quando, em nossa diocese, daremos início ás comemorações dos 40 anos da sua criação. O núcleo da nossa fé, que nos mantém firmes na caminhada, é acreditarmos que Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para nos dar vida nova. N’Ele está toda a nossa alegria e força para os combates que temos de enfrentar e a realidade que temos para transformar na Graça do seu Espírito. “Ele está no meio de nós!” é o que dizemos várias vezes em nossas celebrações.  Esta é a razão de continuarmos firmes na missão, pois não seguimos simplesmente as ideias e gestos de alguém que foi muito bom e morreu. Somos discípulos d’Aquele que a morte não pode deter, pois seu amor foi e é mais forte do que a morte. Somos discípulos d’Aquele que voltou do cemitério, vivo, não como um fantasma. Ele voltou “em carne e osso”. Vencendo a morte, Ele também venceu a nossa morte. N’Ele a nossa morte foi vencida. Professamos no Símbolo da fé: “Ressuscitou ao terceiro dia” e “creio na ressurreição da carne e na vida eterna”.  Sim, cremos na ressurreição da carne e na vida eterna, pois cremos que a vitória do Cristo é nossa. O poder da sua ressurreição dará vida aos nossos corpos mortais.

2. O texto da nossa Leitura Orante desta vez é um dos relatos da ressurreição. Jesus ressuscitado sempre aparece dizendo para não ter medo de nada, pois Ele agora é vencedor. Nós não vimos, como os apóstolos, o Cristo ressuscitado. No entanto, este anúncio que ecoa no mundo há mais de 20 séculos tem a força de fazer-nos experimentar no coração e na vida a força e a atualidade desta ressurreição. Tantas testemunhas da fé ao longo destes séculos nos testemunham que Ele está vivo. Homens e mulheres deram sua vida num gesto profundo de amor, pois  se deixaram imbuir por este amor vitorioso de Jesus. Homens e mulheres transformaram realidades acreditando que “Ele está no meio de nós”, pois Ele mesmo disse: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20). Nós também, em 2012, fortificados nesta fé podemos também transformar tantas coisas no poder da ressurreição do Senhor Jesus.

3. É verdade: tantas coisas nos fazem sentir medo, mesmo acreditando que Jesus está ressuscitado. Muitas vezes este medo é porque procuramos entre as coisas que geram a morte quem está vivo, o Cristo. Todas as vezes que fomos buscar felicidade em coisas que geram a morte (o pecado), estamos procurando Cristo (que é felicidade) entre os mortos e nos enchemos de medo.

4. Assim como inventaram mentiras e artimanhas para negar a ressurreição de Jesus, no tempo da sua morte e ressurreição, assim também ao longo dos séculos tantas doutrinas mentirosas apareceram negando esta verdade da nossa fé. Se analisarmos bem estas falsas doutrinas perceberemos que elas geraram angústia e medo nas pessoas e na sociedade. Algumas chegaram a criar religiões movidas pelo medo. O Deus-Amor anunciado por Jesus desaparece e aparece um Deus que incute o medo.

5. Esta Leitura Orante quer ser um momento de oração e reflexão que leve os irmãos e irmãs a renovarem a fé e a esperança na presença do Cristo ressuscitado no meio de nós. Deve ser um momento muito especial nas comunidades e setores. Se não acreditamos na ressurreição de Cristo e na nossa ressurreição... onde se fundamenta a nossa esperança? De que serve a nossa vivência “religiosa”?

6. No momento da “Partilha”, além do que as pessoas se sentirem inspiradas a dizer, devem responder a duas perguntas:
      
a) Quando você experimentou a força do Cristo ressuscitado na sua vida?

b) Quais são as ideias, falsas doutrinas, que querem hoje fazer desacreditar no Cristo vivo e ressuscitado e que ensinam que não existe ressurreição dos mortos? Já tentaram alguma vez fazer com que não acreditasse mais no Cristo ressuscitado e na ressurreição dos mortos? Conte como foi.

7. Para o momento após as preces, a equipe de preparação escolha um canto que fale fortemente da ressurreição de Jesus e que expresse a fé na vida eterna.

8. No último momento da Leitura Orante, quando em silêncio se assume o compromisso com a Palavra, que cada um coloque diante de Deus as pessoas que conhece, que encontram dificuldades em acreditar na ressurreição de Cristo e na ressurreição da carne.

9.  Como indicação para leitura orante individual em casa, seja dada a seguinte citação: 1Cor 15, 1-58. Evidentemente que não se leia tudo de uma vez, mas por vários dias é possível rezar com este texto.

10. É o Espírito Santo, Espírito do Cristo ressuscitado, que presente em nós nos dá a esperança e a certeza da ressurreição. Anime as pessoas para que venham aos encontros da Semana da Unidade, à Vigília de Pentecostes e à Missa da Unidade, em Barretos, na Solenidade de Pentecostes, domingo dia 27 de maio, às 17h, na igreja S. Benedito.

Chave da Leitura Orante - abril


PRODE
Projeto Diocesano de Evangelização
LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS - LECTIO DIVINA – ABRIL - 2012


Chave de Leitura de Js 24,14-28

1.     Esta Leitura Orante deve ser realizada após a Páscoa. O texto é a continuação da Leitura Orante que foi feita antes da Quaresma. Alguém da equipe responsável pela preparação, no comentário inicial, deverá, pois, primeiramente, recordar o trecho anterior e recordar algumas reflexões que foram feitas.

2.      Ainda neste início pode pedir para algumas pessoas do grupo se manifestarem sobre aquilo que ficou marcado da última Leitura Orante. Depois desse momento, então, se faz o canto inicial, a invocação ao Espírito Santo, o comentário próprio desta Leitura Orante etc.

3.     O texto desta Leitura Orante é uma espécie de “Liturgia da Aliança” que Josué realizou com o povo em Siquém, antes de efetivamente tomar posse da Terra Prometida. É importante notar como que Josué, ao invés de incentivar o povo à Aliança, quase que pede para o povo desistir. Na realidade isso é um artifício para que o povo esteja ciente do grande compromisso que está assumindo diante de Deus. O povo tem que acolher a Deus como único Senhor. Não pode mais adorar outros deuses. Notem que a expressão “lançai fora os deuses” aparece duas vezes, no início e no fim do ritual da aliança. Isso mostra que não é apenas um momento de ritual, mas algo feito na liturgia e que deve refletir na vida também.

4.     Na última Leitura Orante já vimos quais são estes outros deuses e ídolos para nós, hoje. Trata-se da idolatria: um deus que serve para me satisfazer. O nosso mundo também tem seus deuses: ter (dinheiro, posses, luxo...) poder (status, dominar sobre a vida dos outros e da sociedade...) prazer (sexo, droga, comida, diversão...). O ídolo nos escraviza. Nós ficamos dependentes dele e por  momentos de satisfação “veemos” a nossa liberdade e felicidade.

5.     Há poucos dias, na Vigília Pascal, vivemos um momento semelhante a esta Assembleia de Siquém. Fizemos uma tríplice renúncia ao demônio (= falsidade, ídolos, enganos...) e confirmamos a nossa fé, respondendo forte com velas acesas na mão, dizendo CREIO. Renovar o batismo na Vigília Pascal é renovar a força da Aliança que Deus fez conosco no seu Filho Jesus Cristo.

6.     No dia 01 de maio a nossa diocese estará em Assembleia. É a Assembleia diocesana de Pastoral. Nesta Assembleia queremos incrementar as prioridades que já temos para aprimorar o nosso trabalho evangelizador. Que nos grupos, esta Leitura Orante, sirva também para rezar pela próxima Assembleia diocesana de Pastoral.  Para a eficácia do anúncio de Jesus Cristo é preciso que todos nós sirvamos exclusivamente ao Senhor. Cada um pessoalmente deve estar consciente quais os deuses estrangeiros que deve lançar fora da sua vida. Não somente deve se pensar nisso individualmente. Quando nos colocamos na Assembleia diocesana de Pastoral, somos a Igreja de Jesus Cristo que se lança na obra evangelizadora.  Temos que ter a coragem de reconhecer também quais são os deus estrangeiros que devemos lançar fora da Igreja, da nossa vida de comunidade que estão impedindo de servirmos e seguirmos totalmente e exclusivame a Jesus Cristo. Que digamos como Josué: “eu  e minha casa serviremos ao Senhor.” 

7.     A partilha, como sempre, fica livre para as pessoas disserem o que acharem melhor. É o momento em que Deus nos fala através dos irmãos. Entretanto, uma pergunta pode ajudar  na partilha: “O que significa hoje para você e para a comunidade ‘lançai fora, pois, os deuses estrangeiros que estão no meio de vós...”?

8.     Após o momento de oração individual alguém proclama o salmo 49 (50), que começa com as palavras “Fala o Senhor, o Deus dos deuses...” Após cada estrofe do salmo, se repetirá o refrão:

Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Longe de nós abandonarmos o nosso  Deus.
Ao Senhor nosso Deus serviremos e à sua voz obedeceremos.

9.     Após a proclamação do salmo com o seu refrão, pode-se cantar um canto.

10. No momento do compromisso, em silêncio, o que estiver coordenando a Leitura Orante, convida as pessoas, para que no íntimo do seu coração, faça um momento de renúncia diante do Senhor, lançando fora os deuses estrangeiros aos quais tem servido entregando toda sua vida ao seguimento de Jesus.






segunda-feira, 2 de abril de 2012

Encontro de Conscientização e Reflexão sobre a Campanha da Fraternidade 20112

Fraternidade e Saúde Pública

Que a saúde se difunda sobre a terra.

Eclo 38,8

Roteiro

Data: 03 de abril de 2012.

Local: Igreja Matriz N. Sra. Aparecida – Olímpia – SP.

Horário: 20h

20h00 – Abertura – Frei Fernando

20h10 – Apresentação do Filme sobre a CF-2012, produzido pela CNBB.

21h10 – Acolhida da Sra. Silvia Elisabeth Forti Storti – Secretaria Municipal da Saúde, que fará a apresentação dos programas de saúde do município.

21h40 – Palavra livre.

22h00 – Encerramento.

Convidados: Comunidade em geral, especialmente Pastoral da Saúde, da Sobriedade, Ministros, da Criança, Coordenadores, etc...

Atenciosamente,

Frei Fernando Ap. dos Santos, OFM

Pároco